Sarna se espalha pelos presídios do Piauí

                   A transmissão da sarna ocorre por contato com pessoas
Os presos da Penitenciária Irmão Guido, de Teresina, e da Penitenciária Regional de Esperantina foram atingidos por surto de sarna (escabiose) e os agentes penitenciários e familiares dos detentos correm o risco diariamente de serem contaminados pelo ácaro causador da doença de pele.
 “A maioria dos presos da Penitenciária Irmão Guido e da Penitenciária Regional de Esperantina estão contaminados pela escabiose. Os agentes penitenciários e os familiares dos detentos correm diariamente o risco de serem contaminados pelo ácaro causador da doença”, falou o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Piauí (Sinpoljuspi), José Roberto, que fez a denúncia com várias fotografias de presos das duas penitenciárias com erupções nas peles dos detentos.
Alguns detentos estão com muitos ferimentos na virilha, testículos e pênis e como a irritação nas partes íntimas alguns presos correm o risco de perderem órgãos sexuais. Uma Comissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seccional do Piauí vai procurar na segunda-feira o secretário estadual de Justiça, Daniel Oliveira, para que tome providência para o controle do surto de sarna nas penitenciárias piauienses.
José Roberto disse que a escabiose é popularmente conhecida como sarna, pereba, curuba, pira ou quipá. Segundo ele, a escabiose humana é uma doença de pele causada por um ácaro, o Sarcoptes scabiei. A transmissão da sarna ocorre por contato com pessoas - animais não transmitem ao homem, que já tem a doença e também compartilhando roupas, toalhas e lençóis infectados com o parasita causador. Pode demorar de 1 a 42 dias para se manifestar após o contágio, mas o ácaro gasta apenas 2,5 minutos para perfurar e penetrar a pele.

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